A GNR registou, só na quarta-feira, dia em que realizou a operação "Anjo da Guarda", 408 infrações relacionadas com cintos de segurança, 71 com os sistemas de retenção de crianças e 197 por causa do uso de telemóveis por condutores. No primeiro semestre, a média diária foi de 80 infrações detetadas.
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A operação "Anjo da Guarda" envolveu 1823 militares da GNR, decorreu durante todo o dia de quarta-feira, em 93% do território nacional e incidiu, em particular, sobre a utilização de cintos de segurança, os sistemas de retenção para crianças e o uso de telemóveis durante a condução.
A GNR fiscalizou mais de 12 mil condutores. Entre as infrações registadas, um total de 676 incidiram no âmbito da operação "Anjo da Guarda": 408 relacionaram-se com os cintos de segurança, 71 com os sistemas de retenção de crianças e 197 com o uso de telemóveis, segundo os dados atualizados e definitivos enviados à agência Lusa por esta força de segurança.
O capitão João Figueiredo, da GNR, sublinhou, em declarações à agência Lusa, que estes números estão "muito acima" da média, o que revela a importância de operações como a do "Anjo da Guarda" e do "muito trabalho" que há ainda a fazer no sentido de "alertar" e "sensibilizar" os condutores para os "perigos e consequências" da má utilização dos cintos de segurança e de falar ao telemóvel durante a condução.
No primeiro semestre deste ano, a GNR detetou, em média, 80 infrações por dia relacionadas com os cintos de segurança e os sistemas de retenção das crianças e outras 70 ligadas aos telemóveis.
Para João Figueiredo, a diferença entre estes números e os registados durante a operação de quarta-feira "acabam por justificar" iniciativas como a do "Anjo da Guarda".