O Centro Hospital do Nordeste é a unidade de saúde nacional que gastou mais em combustíveis nas viaturas de serviço dos membros do Conselho de Administração. E foi o segundo mais gastador em despesas de telemóvel, diz o Tribunal de Contas.
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A administração que invoca a racionalização de despesas para dispensar 39 enfermeiros, com contratos a termo certo, nos hospitais de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela, é a mesma que, entre as 39 entidades públicas empresariais que prestam serviços hospitalares mais dinheiro gasta em combustível na frota automóvel dos sete membros do Conselho de Administração.
O relatório do Tribunal Constitucional sobre a auditoria às remunerações dos gestores dos hospitais EPE respeita a 2008 e 2009. Nesse período, o CHNE gastou 25 mil euros e 20 mil, respectivamente. Valor elevado que a Administração justificou ao TC com o facto de o executivo ter sete membros e todos com viatura de serviço. Os auditores dizem que o CHNE definiu o limite de consumo de combustível em quilómetros, não sendo, por isso, "possível concluir pela existência de eventuais desvios face ao limite fixado, devido à constante mutação de preços do combustível bem como o desconhecimento do combustível" que as viaturas usam.
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