Vários incêndios estiveram, esta tarde, próximos de casas e fábricas de Paços de Ferreira, mas a intervenção de dois aviões e dezenas de bombeiros "evitaram males maiores", disse o presidente da câmara local.
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Segundo Pedro Pinto, as chamas lavraram com mais intensidade nas zonas de Eiriz, Meixomil e Sanfins, "encostando quase aos muros das casas", obrigando à dispersão de meios de combate.
As chamas lavraram quase sempre em zonas florestais contíguas com Lousada, Paredes e Santo Tirso, destruindo também áreas daqueles concelhos.
"Toda a crista do concelho foi afetada", disse, frisando que a situação começou a agravar-se no domingo, quando deflagraram, quase em simultâneo, vários incêndios, em pontos distintos do município.
No início da tarde, "os bombeiros posicionaram-se para proteger as casas e as fábricas", contou Pedro Pinto, frisando que, cerca das 17.30 horas, os meios já estavam a fazer um combate mais organizado às várias frentes.
"Acho que há condições para acreditar que o pior já passou", previu o presidente da câmara.
Pedro Pinto disse que este ano, em termos de incêndios, "só é comparável" a 2005. "Às 18 horas, no concelho, encontrava-se ainda ativo o incêndio de Meixomil, que estava a ser combatido por bombeiros de várias corporações do distrito do Porto, apoiados por dois aviões bombardeiros.