Pais de Madeleine McCann reuniram com os advogados e assessores, em Lisboa, para definir estratégias.
Corpo do artigo
Gerry e Kate McCann reuniram-se hoje, quarta-feira, com os seus advogados e assessores em Lisboa, com vista a definir estratégias e trazer para Portugal a campanha europeia pela busca da filha.
Esta é a primeira vez que Kate está em Portugal desde Setembro de 2007, quando partiu para Inglaterra, quatro meses depois do desaparecimento de Maddie na Praia da Luz.
Após o encontro com os advogados Rogério Alves e Isabel Duarte o casal inglês está a realizar um "encontro informal" com a comunicação social.
Kate não escondeu a emoção por estar de regresso a Portugal. Considera que é um bom local para encontrar a filha e encorajar as pessoas a procurarem Maddie.
O casal acredita que a filha está viva mas disse não ter planos para regressar à Praia da Luz.
"Oxalá tivéssemos dados novos para reabrir o processo", confessaram, adiantando que têm uma equipa pequena de ex-polícias que procuram a filha.
A última vez que a família McCann falou à comunicação social foi em Inglaterra, no dia 09 deste mês, quando Gerry se manifestou "satisfeito" com a decisão de um tribunal português de proibir a venda do livro "A Verdade da Mentira", do ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral.
"Importante é que as autoridades não amoleçam as buscas”
Rogério Alves adiantou que Kate e Gerry vieram a Portugal para tentarem saber o que é possível fazer legalmente para encontrarem a filha. “O que é importante é que as autoridades não amoleçam as buscas”, frisou o advogado do casal inglês.
Já por várias vezes houve pistas que foram investigadas e levaram os investigadores (privados) a pensar que estavam perante boas pistas e de encontrar a criança, revelou Rogério Alves, apesar de não terem dado os resultados pretendidos.
Já a advogada Isabel Duarte esclareceu que, em Junho, foi apresentado o processo de difamação contra o ex-inspector Gonçalo Amaral, a reclamar uma indemnização de 1 milhão e 200 mil euros.
Antes, no início do ano, deu entrada o processo contra a venda do livro “A verdade da mentira”, do qual resultou a proibição da sua venda. “Já foram apreendidos sete mil livros”, revelou.
Questionada sobre se há mais processos em curso, Isabel Duarte apenas respondeu: “Só posso falar destes dois”.
*Com Agência Lusa