Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo socialista de José Sócrates, considerou que foi "inoportuno" levantar a questão da privatização da RTP, por ser uma questão que cria "ruído" e "fratura" entre os partidos.
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À chegada para a Universidade de Verão do PSD, o antigo governante foi questionado sobre a demissão da Administração da RTP e respondeu que "o país tem coisas mais importantes com que se preocupar neste momento".
A seu ver, "a introdução deste tema na agenda política não foi feliz" por ser "fraturante entre partidos", que se deviam "concentrar mais" nas questões que "os unem" e numa agenda comum para o país.
Daí que considere prejudicial "a perturbação" criada. E, havendo "reação do PS muito negativa", esta matéria "devia ser evitada".