
A segunda fase do concurso de acesso ao ensino superior, que terminou na sexta-feira, conta com menos quase 1500 candidatos do que no ano passado ficando por preencher mais de 3300 vagas.
De acordo com os dados disponíveis na página na Internet da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), candidataram-se ao ensino superior 17510 estudantes nesta segunda fase, menos 1448 do que em 2012.
Das 20818 vagas disponíveis entre universidades e politécnicos, 3308 ficaram por ocupar.
Na primeira fase foram colocados mais de 90% dos alunos: em 40419 alunos, 37415 conseguiram um lugar e em 60% dos casos no curso desejado, de acordo com os dados da DGES.
Das 51461 vagas postas a concurso na primeira fase, sobraram este ano 14176, mais 1870 do que em 2012, ano em que havia 52298 lugares disponíveis.
A lista das colocações da segunda fase vai ser conhecida na quinta-feira, havendo ainda uma terceira fase entre 3 e 7 de outubro.
Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, 66 cursos ficaram sem qualquer aluno colocado, quase todos a funcionar em institutos politécnicos e na área das engenharias.
Catorze cursos superiores públicos registaram a entrada de alunos com a nota mínima permitida - 9,5 valores - enquanto o curso de Medicina da Universidade do Porto teve a média mais alta - 18,1 valores.
A Universidade do Porto continuou a ser a instituição de Ensino Superior público mais procurada pelos candidatos a uma licenciatura, com as candidaturas em primeira opção a superarem em 66% a oferta.
As profissões da educação foram este ano menos atrativas para os candidatos a um lugar no Ensino Superior, com menos 300 alunos do que em 2012 a manifestar como primeira preferência a entrada num curso desta área.
Segundo os dados divulgados, 93% dos candidatos conseguiu colocação na primeira fase do concurso nacional, um registo superior ao de 2012, ano em que 90% dos alunos conseguiu ocupar uma das vagas a concurso.
