O médico norte-americano Kent Brantly, infetado com Ébola na Libéria e que foi tratado com um medicamento experimental, teve alta hospitalar, esta quinta-feira. Estava desde dia 3 internado num hospital de Atlanta, nos Estados Unidos.
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Kent Brantly, de 33 anos, chegou a 3 de agosto aos Estados Unidos, onde esteve internado em isolamento no Hospital Universitário de Emory, em Atlanta.
Apesar de não existir vacina contra a doença, os médicos conseguiram estabilizar Brantly compensando a perda de fluídos, permitindo assim ao organismo ter capacidade para combater o vírus.
O Ébola tem fustigado o continente africano regularmente desde 1976, sendo o atual surto o mais grave desde então, com 1229 mortos, na Libéria, Guiné-Conacri, Serra Leoa e Nigéria.
Desde o início deste surto, em março, já foram registados 2240 casos de infeção, o que levou a OMS a decretar, no dia 8 de agosto, o estado de emergência de saúde pública mundial.
Uma série de países da África ocidental já declararam também o estado de emergência e várias fronteiras foram encerradas.