O ex-diretor de Oftalmologia do Hospital da Guarda foi condenado pela Inspeção das Atividades em Saúde por ter promovido, em vários centros de saúde, um rastreio realizado pela empresa de que é dono.
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Este é um daqueles casos de aparente desmultiplicação de personalidades, mas em que tudo deriva para a mesma pessoa: Manuel Dias Santos. Foi ele, na qualidade de diretor de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde da Guarda (ULS), quem pediu, em junho de 2011, à Administração autorização para fazer um rastreio às principais causas de cegueira nos centros de saúde. E foi ele, enquanto sócio de uma empresa de serviços oftalmológicos (M. A. Dias dos Santos, Lda), quem realizou o dito rastreio.
E foi também ele quem terá beneficiado, de forma mais ou menos indireta, com o aumento das consultas no consultório privado e com a venda de óculos recomendados no rastreio, dado que a esposa (que é também sócia da empresa de oftalmologia) é proprietária de uma rede de óticas.
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