O ministro da Saúde garante que os exames efectivamente urgentes são realizados nos hospitais no próprio dia. Em relação a dados que revelam um aumento do tempo de espera, Paulo Macedo diz que não se pode comparar um mês tipicamente de férias como o de Agosto com o de Setembro.
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Paulo Macedo reagia desta forma à notícia do Diário de Notícias que refere que o tempo de espera cresceu de 96,4% para 105,7 dias de Agosto para Setembro.
"Não se pode comparar um mês como o de Agosto, que é um mês tradicionalmente de férias, com o de Setembro", disse o ministro no final de uma cerimónia de entrega de 200 desfibrilhadores automáticos externos (DAE) a várias corporações de bombeiros.
Paulo Macedo garantiu que instituições como o IPO e o Hospital de Santa Maria, asseguraram que os exames efectivamente necessários e urgentes são realizados no próprio dia.
O Ministério da Saúde admitiu, na terça-feira, em resposta a uma pergunta do Bloco de Esquerda, que, numa amostra de 61 hospitais, o tempo médio de espera para a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica era de 96,4 dias em 18 de Agosto, tendo aumentado 9,3 dias em um mês.