O ministro da Educação disse, na Lourinhã, que 1300 professores com horário zero estão em condições de concorrer para lecionarem cursos do Instituto de Emprego e da Formação Profissional.
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"Os professores que estão neste momento com horário zero podem vir a trabalhar nas disciplinas que lhe dizem respeito nos cursos de aprendizagem que o Instituto de Emprego e da Formação Profissional (IEFP) promove", afirmou à agência Lusa Nuno Crato.
O ministro adiantou que os professores com horário zero são cerca de 1300, e todos podem optar por essa solução, a par dos professores contratados.
Nuno Crato explicou que os docentes vão continuar a lecionar as áreas a que estavam ligados nas outras escolas porque, apesar de serem cursos de aprendizagem prática em ambiente empresarial, alguns dão equivalência ao ensino secundário e possuem, nos seus currículos, disciplinas como a matemática ou o português.
O ministro adiantou que o processo está em curso, mas "depende de cada centro de emprego".
Nuno Crato falava à entrada para um jantar com militantes da distrital Oeste do PSD, na Lourinhã.
Na sua edição de hoje, o Correio da Manhã noticia que o concurso de recrutamento está a gerar contestação dos profissionais que asseguravam esses cursos de formação a recibos verdes, uma vez que temem ser dispensados.