Portugal não tem uma associação que agregue todos os investigadores do cancro. Essa lacuna está prestes a ser ultrapassada com uma iniciativa de um dos centros de referência a nível internacional.
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Não existe no nosso país um centro nacional de investigação em cancro, ao contrário do que acontece na maioria dos países desenvolvidos, refere Manuel Sobrinho Simões, diretor do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP). Isto quer dizer que não existe uma estrutura de cúpula que coordene os vários centros que investigam na área da oncologia.
Para ultrapassar esta lacuna, o IPATIMUP avança esta quinta-feira com a proposta de criação de uma divisão portuguesa da European Association for Cancer Research (EACR), explicou ao JN Leonor David, representante nacional na organização que agrega associações de toda a Europa. Além de juntar todos os investigadores dispersos pelos vários centros de investigação, a ideia é "criar uma âncora" que ajude a captar mais projetos de investigação e fundos de financiamento a nível europeu. "Queremos dar o direito de cidadania à investigação que se faz em Portugal na área do cancro", sublinhou a investigadora do IPATIMUP.
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