O líder comunista, Jerónimo de Sousa, mostrou-se esta terça-feira contrário a qualquer iniciativa de criminalização das praxes académicas, defendendo antes o combate aos excessos e à violência.
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"Seria errado criminalizar ou proibir as praxes. Não se trata de criminalizar a violência porque para isso existem leis", afirmou o secretário-geral do PCP.
Em causa está a polémica em torno daqueles rituais, que levaram já o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, a convocar responsáveis de instituições do ensino superior e associações de estudantes, depois de seis jovens terem morrido numa praia do Meco.
"Numa matéria tão complexa, a facilidade em ilegalizar ou proibir não seria a resposta necessária. Isso não impede que se combata e se criminalize os excessos ou a violência", concluiu Jerónimo de Sousa.