Portugal continuou a ser um país de imigração e o saldo migratório contribuiu com 91% para a evolução da população na década até 2011, com 181.100 pessoas, segundo as estimativas do Censos 2011 anunciadas pelo INE.
Na sessão de divulgação dos resultados preliminares dos Censos 2011, o responsável pelo gabinete que desenvolveu este trabalho explicou que "o crescimento da população deveu-se sobretudo" à vinda de estrangeiros trabalhar para Portugal.
Fernando Casimiro disse que o saldo migratório estimado contribuiu com 91% para o crescimento da população.
O aumento ou diminuição da população dependem do saldo natural, relação entre nascimentos e óbitos, e do saldo migratório, relação entre imigração e emigração.
Na década entre 2001 e 2011, o crescimento da população residente foi de 199.700 pessoas, o que decorre de um saldo natural de cerca de 17.600 indíviduos e do saldo migratório estimado em cerca de 181.100 pessoas.
A população residente em Portugal cresceu 1,9% entre 2001 e 2011, para 10.555.853 pessoas.
As famílias registaram uma subida de 11,6 por cento, para 4.079.577, enquanto os alojamentos cresciam 16,3 por cento, para 5.879.845.
