Portugal não foi indicado pelas autoridades europeias e alemãs como sendo país de destino de pepinos espanhóis, que a Alemanha alega estarem na origem de um surto infeccioso que já matou três pessoas, informou o Ministério da Agricultura.
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Num esclarecimento à Agência Lusa, o Ministério tutelado por António Serrano refere que "Portugal não foi informado pelas autoridades alemãs ou pela Comissão Europeia como sendo um país de destino desses produtos".
A nota adianta que "todos os organismos responsáveis pela segurança alimentar estão atentos à situação e vigilantes".
As autoridades alemãs alegam que o surto infeccioso causado por uma perigosa variante da bactéria intestinal Escherichia coli - que provoca diarreias com sangue e já matou três pessoas e atingiu outras 600 - teve origem em pepinos de Espanha comercializados no mercado central de Hamburgo.
O foco infeccioso foi detectado após a realização de análises a quatro pepinos escolhidos aleatoriamente entre os legumes à venda no mercado central de Hamburgo, dos quais três eram espanhóis, um deles de agricultura biológica.
A Federação Espanhola de Produtores e Exportadores de Frutas e Hortaliças assegurou que, "em princípio, não existe nenhuma constatação oficial" de que um carregamento de pepinos espanhóis tenha causado um surto infeccioso na Alemanha.