As reservas do medicamento experimental para o Ébola administrado a dois americanos e a um padre espanhol, que morreu esta terça-feira, estão esgotadas depois de terem sido enviadas amostras para dois países da África Ocidental, afirmou o fabricante.
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Países como a Nigéria e a Libéria pediram o medicamento ZMapp e a fabricante, Mapp Biopharmaceutical, afirmou ter aceitado todos os pedidos autorizados pelas autoridades legais e regulatórias. Segundo a ZMapp a droga foi enviada sem custos nenhuns.
"É do nosso entendimento que todos os pacientes a quem se irá oferecer tratamento, tratar ou esperar ser tratado são capazes de dar um consentimento informado para o uso de uma droga experimental, que ainda não foi avaliada pela segurança do uso em pessoas e animais", afirmou a companhia em comunicado.
A Mapp e os seus parceiros, estão a trabalhar com o governo dos EUA para aumentar a produção do medicamento rapidamente, informou a empresa.
Anthony Fauci, diretor do Instituto de Alergia e Doenças Infeciosas dos EUA, afirmou que oferecer uma pequena quantidade de uma droga experimental não irá ajudar a conter a epidemia, considerando que "não se controla uma epidemia com duas ou três doses de um medicamento".