Seis pessoas morreram nas estradas portuguesas desde o início da Operação Ano Novo da GNR e até às 20.30 horas deste domingo, números semelhantes aos do mesmo período do ano passado, disse fonte oficial da corporação.
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O porta-voz da GNR, tenente-coronel Pedro Costa Lima, disse à Lusa que, dos seis mortos, quatro ocorreram na sexta-feira, primeiro dia da operação, um no sábado e outro este domingo.
Costa Lima admitiu que os quatro mortos registados na sexta-feira poderão ser "a parte mais delicada de toda a operação, porque não é normal morrerem quatro pessoas num dia". Questionado sobre uma eventual explicação para este número, o porta-voz da GNR disse que os acidentes ocorreram em zonas diferentes, pelo que só as peritagens permitirão tirar conclusões.
Até às 20.30 horas, no que diz respeito aos números da sinistralidade rodoviária, a operação "está em tudo igual à do ano passado", afirmou. A Operação Ano Novo 2010/2011 resultou em cinco mortos, 12 feridos graves e 227 ligeiros.
"Como a operação do ano passado foi significativamente melhor do que a de 2009, sentimos que, do ponto de vista dos números, esta operação vem na sequência de uma ligeira melhoria do comportamento dos portugueses nas estradas", disse Costa Lima.
Sublinhou contudo que, "porque ainda continuam a morrer muitas pessoas nas estradas, vamos ter de continuar a estar atentos e envolvidos - comunicação social, forças de segurança, autarquias, escolas - no sentido da mentalização dos condutores portugueses de que é preciso tomar medidas para reduzir a sinistralidade rodoviária.
Durante esta operação, que termina à meia-noite de segunda-feira, os militares da GNR vão estar particularmente atentos ao controlo da velocidade, à habilitação legal para conduzir, à condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, bem como ao cumprimento das regras de trânsito, à semelhança da operação Natal.
A não utilização do cinto de segurança e de sistemas de retenção e o uso de telemóveis na condução também vão estar na mira das patrulhas de fiscalização.