A venda de raspadinhas cresceu 80% este ano relativamente a 2011. Só a Super Pé-de-Meia, cujo prémio são dois mil euros mensais durante 12 anos, vendeu num mês dois milhões de bilhetes.
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O caráter lúdico e o imediatismo dos prémios são determinantes no sucesso das vendas das raspadinhas, justifica o departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Isto e a esperança do desafogo em tempos de grande aperto financeiro, diz Nuno Ribeiro, proprietário do Café Central em Ourém que, há oito dias, vendeu uma super pé-de-meia premiada. Segundo Nuno Ribeiro, as pessoas jogam muito nas raspadinhas porque obedecem a "um impulso de momento, porque o resultado é imediato e porque, nestes tempos de crise, as pessoas arriscam mais a sua sorte". "Veem os outros a ganhar e têm esperança que saia", justifica.
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