Vários concelhos do centro e norte do país estão hoje, domingo, sob aviso de risco máximo de incêndios, com o Instituto de Meteorologia a activar este alerta nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda.
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O Instituto de Meteorologia (IM) aplicou o mesmo aviso a outras zonas de Portugal Continental, nomeadamente em partes dos distritos de Coimbra, Santarém, Castelo Branco e Porto Alegre, além de alguns concelhos do distrito de Faro.
O IM determinou que existe o aviso de risco muito elevado de fogos para partes dos distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Porto Alegre, Setúbal, Faro, Beja e Lisboa.
A mesma entidade informou que há o aviso de risco elevado de incêndios para partes dos distritos de Évora, Beja, como nas partes de litoral de vários concelhos do país.
O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, que variam entre o "reduzido" e o "máximo", com o cálculo a ser feito com base nos valores observados às 13 horas, na temperatura do ar, na humidade relativa, na velocidade do vento e na quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
O IM determinou que o tempo estará quente no dia de hoje, domingo, com céu limpo, vento fraco (inferior a 15 km/h) predominando de nordeste, soprando temporariamente moderado (15 a 30 km/h) de noroeste no litoral oeste, em especial durante a tarde. Haverá uma pequena subida da temperatura máxima.
A temperatura máxima em Lisboa será de 38ºC, Porto chegará aos 33ºC e Faro 30ºC.
A Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) colocou hoje, domingo, todo o país em alerta amarelo, que indica um aumento perigoso de incêndios florestais devido ao tempo seco e quente.
A Direcção Geral de Saúde (DGS), em sua página electrónica, colocou os distritos de Santarém (máxima de 38ºC), Beja (39ºC), Évora (39ºC) e Setúbal (37ºC) em alerta amarelo, de atenção ao calor, por causa das altas temperaturas, que poderão causar efeitos na saúde.
A DGS recomenda que as pessoas façam a ingestão de água, ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede.
As pessoas que sofram de doença crónica, ou que estejam a fazer uma dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o seu médico, evitar bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar.
Os recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, podem não sentir, ou não manifestar sede, pelo que são particularmente vulneráveis – oferecer água e estar atento e vigilante.
Entre outras recomendações, a DGS indica também que as pessoas devem fazer refeições leves e mais frequentes, são de evitar as refeições pesadas e muito condimentadas.