O vento forte originou, esta quarta-feira, a queda de várias árvores na cidade e na região da Guarda, causando danos materiais e problemas na circulação automóvel.
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Segundo Eduardo Matas, coordenador do serviço municipal de protecção civil da Guarda, na cidade caíram várias árvores que danificaram três viaturas e alguns painéis publicitários foram destruídos pela força do vento.
"Caíram ramos de duas árvores no largo das traseiras do hotel de turismo [Largo de S. Francisco] e danificaram dois carros", adiantou.
O responsável acrescentou que o vento também partiu uma árvore no largo Monsenhor Alves Brás, "danificando uma viatura" que ali se encontrava estacionada.
Eduardo Matas contou ainda que tombaram árvores em estradas municipais junto da aldeia de Trinta e da Barragem do Caldeirão "que causaram problemas na circulação automóvel".
Uma fonte da PSP da Guarda adiantou que na cidade "houve incidentes" com quedas de árvores que apenas causaram "danos materiais".
Já fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) local adiantou à Lusa que durante a tarde de hoje foram registadas "doze quedas de árvores em Gouveia, Seia, Meda, Guarda e Sabugal".
"As árvores, localizadas junto de estradas nacionais e municipais, foram retiradas pelos bombeiros, sem terem causado danos humanos ou materiais", disse a fonte do CDOS.
Ainda na cidade da Guarda, a protecção civil municipal está a dedicar atenção ao telhado do complexo de piscinas municipais, que possui placas que "ameaçam desprender-se", adiantou Eduardo Matas.
Segundo o coordenador do serviço municipal de protecção civil, no local encontram-se técnicos da autarquia, que avaliam a situação, enquanto que os serviços vedaram a zona envolvente "para que, caso as placas voem, não causem prejuízos de maior".