A Apple revelou, esta terça-feira, que resolveu uma falha de sistema que deixava telemóveis iPhone e outros dispositivos vulneráveis ao software-espião Pegasus, da empresa israelita NSO.
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A falha foi detetada por investigadores do Citizen Lab, que descobriram que o iPhone de um ativista saudita havia sido infetado via iMessage, o sistema de mensagens da Apple.
De acordo com esta organização de segurança na internet da Universidade de Toronto, o Pegasus tem explorado esta vulnerabilidade "desde pelo menos fevereiro de 2021".
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Este ataque, refere a Citizen Lab, "tem como alvo a biblioteca de renderização de imagens da Apple e funcionou com dispositivos Apple iOS, MacOS e WatchOS", os sistemas operativos de telemóveis, computadores e "smartwatches" da marca Apple.
"A Apple está ciente de dados de que essa falha pode ter sido explorada", disse a tecnológica norte-americana em nota divulgada esta terça-feira.
O Citizen Lab divulgou em julho o caso de espionagem em grande escala através do Pegasus, visando comunicações de vários chefes de Estado e de Governo, de um total de 50 mil números de telefone em todo o mundo selecionados desde 2016 pelos clientes da NSO.