Todos os meses o Facebook recebe 500 mil alertas de conteúdo de revenge porn. Vídeos e imagens íntimas colocadas na rede sem autorização das pessoas que lá aparecem.
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Muitas vezes por vingança e que podem acabar com uma carreira ou com a própria vida dos envolvidos. O problema não é de agora e há muito que o Facebook o tenta mitigar.
Umas das estratégias, que avançou em 2017, passava pelo envio de imagens íntimas dos utilizadores para a rede. O objetivo era criar uma espécie de impressão digital de forma a evitar que imagens dessas pessoas fossem um dia partilhadas na rede.A ideia não terá sido bem comunicada e o projeto foi interrompido.
A rede tem agora uma equipa de 25 pessoas, sem contar com os moderadores espalhados por todo o mundo, a trabalharem exclusivamente para evitar que este tipo de conteúdos varra a rede. Combinam a sensibilidade do ser humano com a capacidade que a inteligência artificial tem para operar a grande escala.
Se, por um lado, o desafio vai muito além do Facebook - há casos em todas as redes e até sites dedicados a isto -, por outro, a empresa de Zuckerberg tem uma responsabilidade maior, porque é nas suas plataformas, onde se inclui o Instagram, que se joga grande parte do capital social.