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O brasileiro Jean Wyllys tem agendadas visitas, no dia 26 e 27 de fevereiro, a Coimbra e Lisboa, respetivamente. Nas redes sociais proliferam informações falsas sobre o ex-deputado do PSOL e ativista LGBT.
Wyllys abandonou o cargo de deputado por alegadamente ter recebido ameaças dos setores mais à direita no Brasil. Durante a campanha eleitoral das últimas presidenciais no Brasil, o ativista foi um dos principais rostos da oposição a Bolsonaro.
A luta contra a sua voz incómoda foi feita principalmente nas redes sociais, com informações falsas, que o acusavam de estar por trás do ataque a Bolsonaro, de ser um defensor de pedófilos e do sexo com animais. Informações partilhadas inúmeras de vezes com o intuito de contaminar a opinião pública.
A mesma tática está a ser usada em Portugal. O PNR tem assumido a liderança na campanha contra a vinda do brasileiro e até já mereceu a atenção de Alexandre Frota, que partilhou no Twitter a atividade do partido.
Mas o mais preocupante é que acontece em grupos fechados do Facebook. O grupo Movimento Português Anticorrupção e o dos Coletes Amarelos estão cheios de informação falsa sobre Wyllys. Acusações sem prova que mais não são do que uma tentativa de linchamento digital, com a arma do costume: os dados falsos.
Um importante alerta quando estamos a meses de eleições, sem que se veja qualquer tipo de prevenção contra as notícias falsas.
