O vírus informático que está a afetar sistemas informáticos um pouco por todo o mundo, Petya, tem um "modus operandi" similar ao Wannacry, que a 12 de maio infetou milhões de computadores em todo mundo.
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"É como o WannaCry outra vez", disse o investigador finlandês Mikko Hypponen, da empresa de cibersegurança F-Secure, em declarações à agência Reuters.
Tal como o Wannacry, que em maio afetou empresas em todo o mundo, uma vez alojado no computador, o Petya encripta os ficheiros e impede o utilizador de lhes aceder. Exige, depois, o pagamento de um resgate para os libertar, daí se classificado como um ransomware (que se pode traduzir como resgate informático).
O Wannacry afetou países como Portugal, Espanha, Reino Unido, Turquia, Ucrânia e Rússia.
O "Wannacry" tem a particularidade de se propagar sozinho, uma vez que entra num sistema. Basta um funcionário abrir um email com este programa de "malware" para que se propague por toda a rede.
Como se proteger deste tipo de ataques
O centro criptológico nacional, de Espanha, já confirmou que algumas empresas com sede em Madrid foram atacadas por este vírus.
Em comunicado tornado público, esta terça-feira, apresentam um conjunto de dicas para os utilizadores se protegerem do malware. Atualizar os sistemas operativos e todas as opções de segurança; Os acessos administrativos fora da organização devem ser feitos só com protocolos seguros; Manter uma conduta de navegação segura, empregando ferramentas e extensões de navegação atualizadas;