Plataforma também vai retirar verificação a contas que não paguem subscrição Twitter Blue a partir de 15 de abril.
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O Twitter vai voltar a mudar as regras para incentivar a adesão dos utilizadores ao serviço pago Twitter Blue. A partir de 15 de abril, a rede só irá promover as publicações de contas pagas no espaço de recomendação ("for you"/"para você"), salvo se forem contas governamentais ou de empresas.
A adesão ao serviço, que custa entre 8 e 11 euros por mês (ou 84 euros por ano), também será obrigatória para quem quiser votar em sondagens da plataforma.
Outra mudança é que as contas que tinham sido verificadas anteriormente devido à sua notoriedade e reputação vão perder o crachá branco e azul a não ser que passem a subscrever o serviço mensal. Só as contas que pagarem Twitter Blue poderão continuar a exibir o selo de verificação.
As alterações foram anunciadas, como se tem tornado hábito, na conta de Twitter do CEO Elon Musk. O executivo, que adquiriu a rede social em outubro de 2022 por 44 mil milhões de dólares, escreveu que esta "é a única forma realista de endereçar os enxames de bots IA" que estão a encher a plataforma. "De outra forma é uma batalha perdida", considerou Musk.
O CEO ressalvou que será possível ter contas bot verificadas "se cumprirem os termos de serviço e não personificarem um humano."
Mas o anúncio foi criticado por vários utilizadores, que apontaram que o processo não é uma verificação de identidade real e que o Twitter está cada vez mais cheio de "trolls" desde que o sistema mudou. Musk respondeu a várias contas que ainda são verificadas com apenas "$7" ou contra-argumentando; em resposta a um utilizador verificado que urgiu o CEO a investir em "dinheiro e talento" e disse que estas mudanças vão manchar a reputação do Twitter, Musk respondeu que a sua previsão é de que a rede social "será a única plataforma em que se poderá confiar."
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