Centenas de turistas foram retirados da cidade histórica de Petra, na Jordânia, devido às fortes chuvadas que assolaram o local. Foi a terceira vez em pouco mais do que cinco anos que um fenómeno do género obrigou a tal medida.
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As operações de resgate foram conduzidas por equipas da Defesa Civil jordana e do Departamento de Áreas Protegidas e Turismo da Autoridade Regional de Desenvolvimento e Turismo de Petra (PDTRA).
Na altura em que a precipitação aumentou de intensidade, encontravam-se no ponto arqueológico conhecido pelas enormes e bem preservadas estátuas esculpidas na pedra um total de 1785 pessoas, que foram retiradas do local. Há dois mortos a registar. A venda de bilhetes foi suspensa como medida de precaução.
As chuvas intensas causaram inundações repentinas em vales e zonas baixas de Petra. Entre os pontos turísticos mais afetados contam-se o Tesouro (Al Khazna), o desfiladeiro Siq, o Mosteiro e os terraços do profeta Aarão.
A região foi atingida por uma depressão atmosférica que provocou ventos fortes, descida acentuada das temperaturas e chuvas torrenciais.
A PDTRA apelou à população para evitar zonas de risco e seguir as instruções de segurança.
Em 2022, chuvas semelhantes obrigaram à retirada de mais de 1700 turistas. Quatro anos antes, em 2018, 12 pessoas morreram devido a cheias súbitas.
Classificada como Património Mundial da UNESCO, Petra é uma cidade arqueológica esculpida em rocha, datada do século V A.C. e constitui um dos principais atrativos turísticos da Jordânia.