O Corvo, a menor das nove ilhas dos Açores, com apenas 384 habitantes espalhados por 17 quilómetros quadrados, vai recuperar o espaço da Barroca, uma das suas emblemáticas áreas naturais.
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O projeto visa "restaurar a biodiversidade do local", numa intervenção reconhecida como Ação de Relevante Interesse Público.
Encetada pela Câmara Municipal do Corvo, a iniciativa pretende "assegurar o uso sustentável dos recursos naturais e garantir a harmonização entre o desenvolvimento económico e social do concelho".
Estão contempladas duas ações articuladas: a construção de um passadiço ao longo da zona natural da Barroca e a recuperação da zona da poça natural.
A intervenção proposta para o passadiço prevê a possibilidade de introdução de espécies de flora endémica, a definição de zona de circulação e de zonas de estadia para contemplação da paisagem e observação de aves.
Quanto à recuperação da zona da poça natural, assenta "na valorização do património natural de interface mar/terra da ilha do Corvo, através da definição de um percurso até ao mar, sem descurar a identidade daquele local", segundo se lê no documento que explica o projeto.
Com estas intervenções, a autarquia do Corvo pretende melhorar a qualidade dos espaços públicos, valorizar a paisagem local e garantir o aproveitamento sustentável dos recursos naturais da ilha, reforçando a atratividade do concelho para os residentes e turistas.