A organização da Cidade Europeia do Vinho 2026 foi atribuída não a uma cidade mas a uma região, a do Baixo Alentejo.
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A decisão foi anunciada após uma reunião extraordinária da Assembleia-Geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) que se realizou no Alandroal, distrito de Évora.
O Baixo Alentejo, cuja candidatura envolveu 13 municípios locais, superou com 43 votos duas candidaturas concorrentes, uma do Algarve e outra dos Açores.
“O projeto prevê uma série de ações e propostas a desenvolver no próximo. No próximo dia 18 de junto vai ser feita uma apresentação no Parlamento Europeu”, revelou José Arruda, secretário-geral da AMPV.
O Baixo Alentejo Cidade Europeia do Vinho 2026 é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), em parceria com a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo.
No total, abrange 13 dos 14 municípios do distrito de Beja, ou seja, chega a todos os associados da CIMBAL, ficando apenas de fora o concelho de Odemira, que, apesar de integrar o mesmo distrito, faz parte da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.
Em 22 de abril, em declarações à Agência Lusa, o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, considerou que o dossiê de candidatura era "forte e consistente".
E explicou que um dos objetivos da candidatura, que propõe "mais de 20 atividades, três delas com impacto mundial", passa por "contribuir para o aumento da internacionalização da região".
As iniciativas do projeto vão procurar que "todo o universo ligado ao vinho, à cultura, ao património e à identidade do Baixo Alentejo possa ser mais conhecido nos mercados internacionais", salientou José Manuel Santos.