Vestígios arqueológicos de Imet, uma das cidades antigas mais importantes do Delta do Nilo, que remonta ao século IV A.C., foram descobertos por uma equipa de arqueólogos, no Egito.
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O anúncio foi feito pelo Ministério das Antiguidades egípcio, que divulgou detalhes sobre o resultado dos trabalhos realizados pelos especialistas no terreno.
Edifícios utilizados para fins de serviços e de armazenamento de cereais, abrigos para animais e uma estátua ushebti (funerária) em faiança verde foram alguns dos vestígios agora conhecidos.
Também foi encontrada uma representação do deus Hórus de pé sobre dois crocodilos segurando cobras, além de um instrumento musical de bronze (sistro) decorado com as cabeças da deusa Hathor.
Os trabalhos decorreram na zona de Tell Nebesha, na província de Sharqia, a cerca de 150 quilómetros a nordeste do Cairo.
Foram utilizadas técnicas de teledeteção e imagens de satélite Landsat, que revelaram densas concentrações de argila em locais específicos.
“Lançou-se luz sobre uma das mais importantes cidades históricas do Delta do Nilo”, congratulou-se o ministro egípcio do Turismo e das Antiguidades, Sherif Fathy.
"Esta descoberta ocorreu no final da atual época de escavações levadas a cabo pela missão arqueológica britânica da Universidade de Manchester", precisou.
“Imet era um dos centros populacionais mais importantes do Delta do Nilo, especialmente durante o Império Novo e o Período Tardio”, explicou, por sua vez, Nicky Nielsen, diretora da missão no terreno.
“Trata-se de um novo passo para completar o quadro arqueológico e histórico da cidade”, acrescentou.
Os especialistas acreditam que as novas revelações vão contribuir para futuros estudos que possam levar a desvendar outros segredos sobre Imet.