
Entrar no Louvre passar a ser mais caro a partir do início do próximo ano
Foto: Julie Sebadelha/AFP
Dezenas de museus em França vão aumentar os preços de entrada para equilibrarem as respetivas contas, seguindo uma estratégia iniciada pelo icónico Louvre, em Paris.
De acordo com o jornal "Le Monde", a medida será aplicada somente a cidadãos de fora da União Europeia (UE).
O Louvre, lembra o "Le Monde", comunicou recentemente que subirá em 45% o valor atual dos acessos já a partir do próximo dia 1 de janeiro. Ou seja, qualquer não residente na UE - 2,2 milhões de oito milhões do total anual de visitantes - passará a desembolsar 32 euros, ao invés dos dez euros atuais.
"É esperado um aumento de receitas de cerca de 20 milhões de euros", fez as contas o jornal.
A estratégia será replicada para as visitas ao Palácio de Versalhes, que custará 35 euros em época alta, ou seja, três euros a mais do que para os europeus. A ideia é aumentar os proventos em 9,2 milhões de euros.
O maior e mais visitado dos castelos do Loire, o de Chambord, também aderiu à tendência de cobrar tarifas específicas para visitantes de fora da Europa. O aumento do bilhete vai ser de 10 euros, passando para 31 euros, ficando em 21 euros para quem vier de um dos 27 países da União Europeia (UE), da Islândia, do Liechtenstein ou da Noruega.
Com esse aumento, deve arrecada 500 mil euros adicionais, já que apenas 10% dos seus visitantes vêm de fora da UE.
Já a famosa capela gótica Sainte-Chapelle custará 22 euros.
O Ministério da Cultura francês não se mostra preocupado e garante que os valores a praticar continuam a estar em linha com os de outros museus do Mundo. E deu o exemplo do Metropolitan de Nova Iorque (EUA), que cobra 30 dólares (cerca de 25,5 euros) por entrada.
