Mais de 70 eventos em oito dias vão assinalar aquela que será a primeira edição da Semana da Liberdade, em Berlim, capital da Alemanha, que decorrerá de 8 a 15 de novembro.
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O objetivo, segundo os organizadores, é "oferecer um palco para combatentes pela liberdade e democratas proeminentes de todo o Mundo". E logo numa cidade simbólica, onde, em 1989, a queda do muro que a dividia foi sinal para mudanças significativas na Europa.
O evento terá painéis, workshops, atividades culturais e encontros com personalidades que se descaram por lutar pela democracia.
"Mais de 35 anos após o colapso do comunismo soviético, os autocratas e as ditaduras estão novamente a dominar as manchetes globais", lembram os promotores.
Ao todo, são esperadas 70 iniciativas espalhadas por mais de 30 locais de Berlim. Um dos pontos altos será a "Conferência da Liberdade", com a presença de convidados internacionais, nomeadamente ativistas dos direitos civis.
"Entre os convidados estão a ucraniana vencedora do Prémio Nobel da Paz, Oleksandra Matviichuk, o jornalista pelos direitos civis russo Vladimir Kara-Mursa e Ben Hodges, antigo comandante-chefe das Forças Armadas dos EUA na Europa", referem os organizadores.
Os ativistas dos Direitos Humanos Masih Alinejad (Irão) e Leopoldo López (Venezuela) fazem parte da lista de oradores.
Também os museus, embaixadas, teatros e locais históricos da cidade vão "oferecer uma variedade de formatos".
Ao mesmo tempo, um palco móvel estará cinco horas por dia em locais centrais e simbólicos, com a apresentação de filmes, peças de teatro e outras expressões artísticas.
Haverá ainda workshops, um ciclo de cinema, apresentações multimédia e apresentações públicas de livros. E um congresso que vai reunir duas centenas de lutadores pela democracia de mais de 60 países.
O programa completo da Semana da Liberdade de Berlim pode ser consultado aqui.