O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que um dos três homens armados que mataram 20 pessoas na semana passada em Paris tinha "sem dúvida" um cúmplice e prometeu continuar a sua caça.
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Amedy Coulibaly, que matou uma agente da polícia municipal, a sul de Paris, e quatro consumidores judeus num supermercado 'kosher' (judaico) do leste de Paris, numa tomada de reféns, teve a ajuda de alguém, disse Valls, prometendo que a "caça vai continuar".
As autoridades francesas suspeitam que o cúmplice em fuga seja a namorada de Amedy Coulibaly.
Desde quarta-feira, registaram-se três incidentes violentos na capital francesa, incluindo um sequestro, que, no total, fizeram 20 mortos e começaram com o ataque ao jornal "Charlie Hebdo".
Depois de dois dias em fuga, os dois suspeitos do ataque, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos na sexta-feira, na sequência do ataque de forças de elite francesas a uma gráfica, em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde se tinham barricado.