O Ministério da Educação mantém as quotas de classificação e define que serão os directores de escola a avaliar os professores dos escalões mais altos na última proposta de avaliação de desempenho docente divulgada esta terça-feira.
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Para ter a classificação "excelente", os professores terão que ter aulas observadas, não ter menos de nove (em dez) na escala de valores e estar num percentil "igual ou superior a 95", patamar aplicado "por universo de docentes a estabelecer por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pela Admiistração Pública e da Educação".
Ao "muito bom" e "excelente" só chegarão os professores que tenham dado 95% das aulas que lhe foram distribuídas no ciclo de avaliação em causa.
Para a nota da avaliação final conta 60% da classificação na vertente "científica e pedagógica", 20% da "participação na escola e relação com a comunidade" e outros 20% na "formação contínua e desenvolvimento profissional".
Serão os directores a avaliar os professores nos escalões de topo da carreira (9.º e 10.º) e os de oitavo escalão que tenham tido "satisfaz" nas avaliações pré-2007 e pelo menos "bom" nas posteriores.