Continuam as queixas em relação ao funcionamento da nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto, a UNIR. Em Paredes e em Santa Maria da Feira, muitos alunos ficaram sem transporte para as escolas. No concelho feirense, houve pais que recorreram a táxis para transportar os filhos, repartindo os custos.
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Em Paredes, pelo segundo dia consecutivo as linhas da nova empresa não funcionaram devidamente e, apesar de terem sido efetuadas mais linhas do que no primeiro dia útil da operação, as queixas de falta de autocarros e de má identificação das linhas e destinos mantêm-se.
A Câmara de Paredes está a acompanhar a situação desde segunda-feira, altura em que as principais ligações com as escolas não foram realizadas porque os motoristas não fizeram os transportes por dúvidas quanto ao horário de trabalho. Ontem, continuaram os problemas. Nesse contexto, a Autarquia reuniu-se com a AMP e a operadora, que garantiram que “as falhas estão em vias de resolução”.
Pedindo desculpa à comunidade e apelando à “compreensão” de todos para os problemas que irão continuar ainda durante esta primeira semana, a Autarquia garante que irá fazer “pontos de situação diária com a nova transportadora, até que todas as linhas estejam em devido funcionamento” e lamenta “profundamente todos os transtornos que esta mudança na rede de transportes está a causar”.
Em São João da Madeira e em Santa Maria da Feira, vários passageiros queixaram-se ao JN que os horários anunciados não têm sido respeitados e, em alguns casos, nem tão pouco são efetuadas as carreiras.
Em Santa Maria da Feira, na segunda-feira, alguns alunos ficaram sem autocarro que os transportasse para os respetivos estabelecimentos de ensino, assim como no regresso a casa após as aulas. Os encarregados de educação denunciaram que também nesta terça-feira os horários anunciados para o período da manhã não foram cumpridos. As falhas levaram alguns pais a recorrer ao serviço de táxi para transportar os seus filhos, repartindo os custos entre si.
Uma das queixas dos utentes é, precisamente, a alegada falta de resposta às reclamações apresentadas e o não atendimento da linha que é disponibilizada para o efeito.