Ataque indiscriminado na Azambuja foi travado por uma funcionária. Agressor de 12 anos envergou colete à prova de bala. Alguns alunos fugiram, outros esconderam-se na biblioteca.
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Quando, pela hora de almoço desta terça-feira, Cauã Paraíso, de 11 anos, viu um colega da Escola Básica da Azambuja esfaquear uma rapariga, pensou que se trataria de uma brincadeira, com uma faca de brincar. Depois, percebeu que não. “Ela estava a sangrar das costas”, conta, ladeado pelo pai, Leandro Paraíso, à porta do estabelecimento de ensino que frequenta e onde se viveram momentos de pânico.
Pouco passava das 13.30 horas quando um rapaz de 12 anos, aluno da escola, começou a esfaquear indiscriminadamente colegas, aparentemente envergando um colete à prova de bala, num corredor de acesso a salas de aula. Cinco raparigas e um rapaz, com idades entre os 11 e os 14 anos, foram atingidos. Uma das alunas, por inspirar mais cuidados, foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Os restantes foram para o Hospital de Vila Franca de Xira. Nenhuma das vítimas corre risco de morte.