Revolução no SNS: Financiamento das unidades locais de saúde vai seguir o utente

ULS de Matosinhos foi criada em 1999 e 25 anos depois o modelo será alargado a todo o país
Amin Chaar / Global Imagens
Novo modelo paga pelo risco e carga de doença e não pelo volume de atos praticados. “Maior reforma do SNS” arranca em janeiro.
No dia 1 de janeiro do próximo ano, todos os hospitais e centros de saúde do país, salvo poucas exceções, serão integrados em unidades locais de saúde (ULS). O modelo, que nasceu em 1999 em Matosinhos e conta atualmente oito experiências, está a ser aprofundado com a criação de 31 novas ULS. Aquela que será "a maior reforma do SNS" traz mudanças no financiamento que privilegiam a promoção da saúde e a prevenção da doença. As unidades vão passar a receber mais em função do risco e carga de doença dos seus utentes do que pelo volume de atos praticados nos hospitais. O doente poderá continuar a escolher onde quer ser tratado e o financiamento vai segui-lo, para não penalizar as instituições que trabalham melhor.
