Mulher abatida a tiro de caçadeira em loja no Porto. Homicida entregou-se à GNR
Homicida atacou a vítima na loja onde ela trabalhava e fugiu. Tiro no peito foi fatal. Crime foi presenciado por testemunhas e filmado por videovigilância.
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Sónia Escobar, de 48 anos, foi abatida a tiro de caçadeira, à queima-roupa na loja onde trabalhava, na praceta Bernarda Ferreira Lacerda, em Paranhos, no Porto, ao fim da tarde desta segunda-feira. O atirador fugiu, mas o crime teve várias testemunhas e foi filmado por câmaras de videovigilância. Horas depois, um homem que alega ser o autor do crime entregou-se à GNR, em Estarreja, e será entregue à Polícia Judiciária, apurou o JN.
Tudo aponta para que se tenha tratado de um crime passional, mas as razões exatas que o motivaram são ainda desconhecidas. Sónia estava na loja "Mais Essência" desde 2021, negociando em sabonetes artesanais e fragrâncias, entre outros produtos.
O crime aconteceu cerca das 19 horas e terá sido presenciado por testemunhas. Um homem chegou e terá efetuado um disparo que fez um buraco no vidro da montra, disparando depois novamente contra Sónia, que foi atingida no peito e terá tido morte imediata. Até ao momento, desconhece-se ainda a relação do agressor com a vítima, tudo apontado, no entanto, que se tenha tratado de uma vingança.
Logo a seguir ao crime a PSP cortou o único acesso à praceta onde se localiza a loja para que fossem realizadas as perícias científicas por parte dos técnicos da Polícia Judiciária do Porto, que irá agora investigar o caso. Alguns vizinhos confessaram ao JN que não se tinham apercebido de nada e que não conheciam a vítima. Apesar de a loja estar aberta há algum tempo, a porta costumava estar fechada.
Por volta das 22 horas, acorreram ao local alguns amigos da vítima. Pelas notícias souberam que algo tinha ocorrido na loja da amiga e quiseram ir pessoalmente ver o que se passava. A Polícia confirmou-lhes o desfecho trágico.
Os amigos, visivelmente transtornados, não quiseram prestar declarações ao JN, mas fizeram questão de ir contar o que sabiam aos inspetores da PJ, na esperança de mais rapidamente conseguirem identificar e localizar o assassino.
*com Maria Campos