Depois do "murro no estômago" do PS, Pedro Nuno e Carneiro marcam terreno
“Murro no estômago”, “catástrofe”, “dia muito mau”, perspetiva de “anos muito difíceis”. É assim que, no PS, se descreve o processo iniciado com a demissão do primeiro-ministro, que atirou o partido e o país para um período de incerteza. O PS só tem congresso marcado para março, que deverá ser antecipado.
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Pedro Nuno Santos, que esta quarta-feira almoçou com Francisco Assis e Ascenso Simões, ainda não anunciou a candidatura à liderança do PS. No entanto, se avançar, já sabe que terá oposição: o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, fez saber que admite ser candidato.
Pedro Nuno, conotado com a ala Esquerda socialista, almoçou em Lisboa com Francisco Assis, visto como pertencendo à fação à Direita. À saída, abordado pela CNN, o ex-ministro das Infraestruturas recusou falar. “Foi só um almoço com amigos, nada mais”, limitou-se a dizer o ex-ministro das Infra-estruturas, que deixou o Governo em dezembro devido ao caso da indeminização de Alexandra Reis na TAP.