Equipa de Pep Guardiola entrou praticamente a vencer e nunca deu espaço de manobra aos canarinhos para ensaiarem uma reação.
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O Manchester City entrou “com tudo” na final, raramente deixou o Fluminense respirar, e conquistou, de forma categórica, o primeiro Mundial de Clubes na história do clube, com uma vitória por 4-0. Pep Guardiola, com uma lição de bom futebol, reforçou o seu já recheado palmarés com o 37º título como treinador.
A equipa de Fernando Diniz não teve tempo para aquecer antes de sofrer o primeiro golo, quando ainda não tinha decorrido, sequer, um minuto de jogo. Nathan Aké, de fora da área, disparou ao poste da baliza de Fábio, e Julián Álvarez aproveitou o ressalto feliz para encostar e inaugurar o marcador.
Os tricolores não se amedrontaram, e continuaram a tentar sair com a bola controlada desde a defesa, mas a pressão dos “citizens” impediu os canarinhos de colocarem a baliza de Ederson em perigo. O risco assumido levou o Fluminense a abrir brechas na organização defensiva, e o Manchester City não precisou de muita margem para explorar as fragilidades do adversário.
Rodri aproveitou uma falha de posicionamento da defensiva brasileira e encontrou, com um excelente passe, Foden em posição privilegiada. O médio ofensivo inglês tentou um passe para a pequena área, mas Nino foi infeliz na tentativa de interceção, e colocou a bola na própria baliza.
O Fluminense entrou na segunda parte determinado a mudar o rumo do jogo, e conseguiu ultrapassar a pressão dos “citizens” com alguma regularidade, mas a linha defensiva dos ingleses conseguiu afastar a grande maioria dos lances de perigo que os canarinhos foram criando.
O City aguentou com tranquilidade um período de menor fulgor, e esperou pela altura certa para castigar a falta de organização defensiva do Fluminense para chegar ao terceiro golo. Kovacic e Álvarez aproveitaram um alívio incompleto para gizar uma jogada concluída da melhor forma por Foden, aos 72 minutos.
A desvantagem de três golos “matou” a confiança do tricolor, que se resignou à derrota na reta final do encontro, perante um adversário que não deu tréguas. A machadada final chegou aos 88 minutos, por intermédio da Álvarez, que bisou na partida.