Várias personalidades condenaram o alegado ataque de que o candidato republicano Donald Trump foi alvo, no sábado, durante um comício na Pensilvânia.
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O presidente dos EUA, Joe Biden, reagiu à ocorrência nas redes sociais, dizendo estar "agradecido" por saber que Trump está bem. "Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que está seguro e bem. Estou a rezar por ele e pela família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Eu e a Jill e estamos gratos aos Serviços Secretos por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos unir-nos como uma nação", escreveu no X. Pouco depois, voltou a falar numa conferência de imprensa em Delaware.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, concordou com Biden, dizendo que "violência como esta não tem lugar na nossa nação". "Eu o Doug estamos aliviados por [Trump] não estar gravemente ferido. Estamos a rezar por ele, a sua família e todos aqueles que foram feridos e impactados por este tiroteio sem sentido. Estamos gratos aos Serviços Secretos dos Estados Unidos, aos socorristas e às autoridades locais pela sua ação imediata", reagiu.
O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, disse estar “horrorizado” com o que aconteceu com Trump e aliviado por estar seguro. “A violência política não tem lugar no nosso país”, escreveu.
Os filhos de Trump também reagiram nas redes sociais. Ivanka agradeceu o "amor e orações" pelo pai e pelas vítimas "da violência sem sentido de hoje".
Por sua vez, Eric Trump escreveu “Este é o lutador que a América precisa!”, numa publicação com a fotografia do pai com sangue a escorrer e com o punho no ar. Donald Trump Jr publicou a mesma fotografia, escrevendo: “Ele nunca vai parar de lutar para salvar a América”.
Entretanto, muitos políticos republicanos , incluindo a senadora do Tennessee Marsha Blackburn, o senador do Kansas Roger Marshall, Guy Reschenthaler e Tim Burchett, entre outros, publicaram mensagens de apoio a Trump no X. “Estou a rezar pelo presidente Trump. Espero que todos se juntem a mim”, escreveu o ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy, um republicano da Califórnia. “Deus abençoe o presidente Trump e a sua família”, escreveu Andy Biggs, um congressista do Arizona. “Por favor, rezem pelo presidente Trump, a sua família e todos os patriotas no comício de hoje na Pensilvânia”, escreveu, por sua vez, Elise Stefanik, presidente da conferência republicana da Câmara de Nova Iorque.
J.D. Vance, apontado como possível vice-presidente de Donald Trump nas eleições presidenciais, disse que a "retórica" da campanha de reeleição de Biden "levou diretamente" ao que chamou de uma tentativa de assassinato do candidato republicano. "Hoje não é apenas um incidente isolado", escreveu Vance no X. "A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser parado a qualquer custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato do presidente Trump".
A deputada republicana Marjorie Taylor Green culpou o Partido Democrata e os meios de comunicação social "de todas as gotas de sangue derramadas hoje".
O ex-presidente George W. Bush considerou o ataque “covarde”. “Eu e a Laura estamos gratos pelo presidente Trump estar seguro após o ataque covarde à sua vida. E elogiamos os homens e mulheres dos Serviços Secretos pela sua resposta rápida”, disse o republicano, em comunicado.
A ex-presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, disse que estava a rezar por Trump. “Como alguém cuja família foi vítima de violência política, sei em primeira mão que qualquer tipo de violência política não tem lugar na nossa sociedade. Agradeço a Deus que o ex-presidente Trump esteja seguro”, escreveu Pelosi.
O ex-presidente dos EUA Barack Obama escreveu uma mensagem na qual defende que "não há lugar para a violência política" em democracia. "Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados por o antigo presidente Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos-lhe uma rápida recuperação", lê-se na mensagem.
“Eu e a Hillary estamos gratos pelo presidente Trump estar seguro, com o coração partido por todos os afetados pelo ataque no comício de hoje na Pensilvânia e gratos pela ação rápida dos Serviços Secretos dos EUA”, escreveu o ex-presidente Bill Clinton no X, acrescentando que "a violência não tem lugar na América, especialmente no nosso processo político".
Na sua conta da rede social X (antigo Twitter), o multimilionário Elon Musk colocou um vídeo do momento em que Donald Trump é rodeado por seguranças, em cima do palco onde estava a discursar, e consegue ver-se sangue a escorrer de um dos ouvidos. "Apoio plenamente o presidente Trump e espero a sua rápida recuperação", escreveu. Minutos depois, publicou uma nova fotografia, na qual é possível ver Trump de punho erguido e a sangrar. "A última vez que a América teve um candidato assim forte foi com Theodore Roosevelt", escreveu.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, disse que a violência política “nunca é aceitável” depois de um tiroteio no sábado contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump. "Estou enojado com o tiroteio contra o ex-presidente Trump. Não pode ser exagerado - a violência política nunca é aceitável. Meus pensamentos estão com o ex-presidente Trump, com os presentes no evento e com todos os americanos", disse Trudeau no X.
Da Europa, e minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump "nestas horas obscuras". "Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras", escreveu no X.
No mesmo sentido, o líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à "tentativa de assassinato" e culpa a "esquerda globalista" por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença "dessa esquerda" no Governo de Espanha.
"Estou consternado com as cenas chocantes no comício do presidente Trump e enviamos-lhe e à sua família os nossos melhores votos. A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque", escreveu o primeiro-ministro britânico Keir Starmer.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que estava “a seguir com apreensão” as atualizações da Pensilvânia e desejou a Trump uma rápida recuperação. A líder de Itália manifestou a esperança de que “nos próximos meses da campanha eleitoral, o diálogo e a responsabilidade possam prevalecer sobre o ódio e a violência”.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou o ataque, alegando que "a violência é irracional e desumana". No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que "a violência não leva a lugar nenhum".
A presidente das Honduras, Xiomara Castro, manifestou a sua solidariedade, defendendo que "a violência gera mais violência". "Lamento o que está a acontecer no processo eleitoral nos Estados Unidos. A minha solidariedade com Donald Trump", sublinhou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ele e a mulher Sara “ficaram chocados com o aparente ataque ao presidente Trump". “Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação”, escreveu no X.
A solidariedade para com Trump chega também do Brasil. "O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política", escreveu o chefe de Estado brasileiro. "O que vimos hoje é inaceitável", acrescentou Luiz Inácio Lula da Silva, ideologicamente mais próximo dos líderes do Partido Democrata norte-americano do que dos republicanos.
Já o ex-presidente Jair Bolsonaro definiu Donald Trump como "o maior líder mundial do momento". "Esperamos a sua rápida recuperação", disse o capitão na reserva do exército brasileiro numa publicação nas redes sociais.
O presidente da Argentina, Javier Milei, expressou o "mais firme repúdio" pela "tentativa de assassinato" sofrida por Trump. A bala que o atingiu "não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre", refere num comunicado emitido pelo gabinete presidencial argentino.
Também a Venezuela condenou o sucedido, com o presidente Nicolás Maduro a desejar "saúde e vida longa" ao candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, que reconheceu ser um adversário político. "Fomos adversários, mas desejo (...) saúde e vida longa", disse o líder chavista durante um comício no estado de Carabobo, no norte da Venezuela.
Em Assunção, o Governo paraguaio repudiou "eventos como este", que "turvam o processo eleitoral num país com uma longa tradição democrática", e disse esperar "um rápido esclarecimento dos factos".
Também o Governo peruano condenou "energicamente os atos de violência perpetrados contra o ex-presidente" norte-americano. A diplomacia do país sul-americano expressou em comunicado "as condolências pela vítima mortal, e solidariedade com as famílias dos afetados e com o povo norte-americano". "O Peru espera a rápida recuperação do candidato Trump e de outros que possam ter sido feridos", concluiu.
Reações chegaram também do Uruguai, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar "de forma enfática" a "tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos". "Qualquer ato de violência, e especialmente desta gravidade, é um ataque contra o processo democrático normal", indicou um comunicado divulgado pelo ministério.
Em Portugal, o presidente do Chega classificou de "ignóbil e cobarde" o tiroteio que ocorreu no comício do Donald Trump e pediu que os responsáveis sejam "severamente punidos". "A tentativa de ferir ou matar Donald Trump é ignóbil e cobarde. Há cada vez mais pessoas que não sabem nem querem viver em democracia. É triste!", escreveu André Ventura no X.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse que estava “profundamente preocupado” com o ataque a Trump. "Condenamos veementemente o incidente. A violência não tem lugar na política e nas democracias. Desejo-lhe uma rápida recuperação. Os nossos pensamentos e orações estão com a família dos falecidos, os feridos e o povo americano”, escreveu.
Já o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pronunciou-se contra a violência política. “Devemos permanecer firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia. Rezo pela rápida recuperação do ex-presidente Trump”, escreveu Kishida no X.
O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu as suas "sinceras condolências" às vítimas do ataque. "A violência política de todo tipo nunca é aceitável nas nossas democracias", disse.
Anthony Albanese descreveu o tiroteio como "preocupante e perturbador", expressando o seu alívio pelo facto de Trump estar seguro. "Não há lugar para a violência no processo democrático", disse o primeiro-ministro australiano.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Luxon, ecoou as opiniões, escrevendo "nenhum país deve enfrentar tal violência política."
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mostrou-se chocado com o ataque. "A Sara e eu ficámos chocados com o aparente ataque ao presidente Trump", escreveu Benjamin Netanyahu na rede social X, referindo-se à mulher.
"Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação", acrescentou.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou "de forma inequívoca" a tentativa de assassínio contra o ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Guterres "condena de forma inequívoca este ato de violência política", afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.
Além disso, envia a Trump "votos de rápidas melhoras", continuou o porta-voz.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou consternação pelo ataque a Donald Trump, considerando que este tipo de violência não tem justificação em lugar nenhum do mundo.
Numa mensagem publicada nas redes sociais, Zelensky afirmou-se "chocado" pela ataque ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício eleitoral na Pensilvânia.
"Tal violência não tem justificação nem lugar em qualquer lugar do mundo", disse Zelensky , acrescentando "a violência nunca deve prevalecer".
O presidente chinês, Xi Jinping, expressou este domingo "compaixão e simpatia" a Donald Trump. "A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [a tentativa de] assassinato do ex-presidente Donald Trump", informou a diplomacia chinesa, citada pela agência France-Presse (AFP).
O presidente Xi Jinping expressou sua "compaixão e simpatia", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.