A artista britânica Adele foi a grande vencedora da 54.ª edição dos Grammy, com seis prémios, logo seguida dos Foo Fighters, vencedores de cinco galardões.
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Adele, de 23 anos, confirmou as expectativas e conquistou todos os galardões para os quais estava nomeada: "melhor canção", "melhor letra" e "melhor videoclip de curta duração" para o tema "Rolling in the Deep", "melhor álbum do ano" e "melhor álbum pop" para o seu segundo disco "21", e "melhor performance pop a solo" com "Someone Like You".
"Este disco foi inspirado numa relação miserável e este foi um ano que mudou a minha vida", admitiu a britânica, que realizou a sua primeira actuação pública durante a cerimónia de entrega dos prémios musicais, cinco meses depois de ter sido operada às cordas vocais, e pôs de pé os espectadores com uma interpretação de "Rolling in the Deep".
Além da premiada Adele, os Foo Fighters levaram para casa cinco galardões e dominaram nas categorias de rock, incluindo "melhor tema de rock" ("Walk), "melhor álbum de rock" ("Wasting Light"), "melhor performance de rock" ("Walk"), e "melhor performance de hard rock/metal" ("White Limo").
O rapper Kanye West, que não assistiu à cerimónia, obteve quatro Grammy nas categorias de rap, e DJ Skrillex foi distinguido com três prémios de música de dança.
O grupo mexicano Maná arrecadou o Grammy de melhor álbum latino de pop, rock e urbano com "Drama e Luz".
A canção "Body and Soul", de Tony Bennett & Amy Winehouse, arrecadou o prémio Pop Performance por dueto ou grupo. Ao receber o prémio, o músico Tony Bennett chamou ao palco os pais da cantora falecida no ano passado.
O Grammy de revelação foi atribuído ao grupo americano Bon Iver.
No início da cerimónia, o rapper LL Cool J, a quem coube a apresentação da gala, pediu uma oração em memória da cantora Whitney Houston, antes da exibição do vídeo "I Will Always Love You". A cantora americana Jennifer Hudson prestou ainda tributo a Whitney Houston, com a interpretação de alguns dos seus êxitos.