Merkel diz que Comunidade internacional deve ajudar Líbia depois da queda de Kadafi
A chanceler alemã, Ângela Merkel, afirmou, segunda-feira, que a comunidade internacional deve ajudar à estabilização da Líbia depois dos rebeldes concretizarem a queda do regime de Muammar Kadafi.
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"Reveste-se de enorme importância, em primeiro lugar evitar mais derramamento de sangue. É necessária a criação, rapidamente, de estruturas políticas que permitam uma transição da situação actual para uma sociedade democrática, livre e pacífica", afirmou Merkel em declarações em Zagreb.
"Os líbios já sofreram demasiado", acrescentou Merkel, em conferência de imprensa conjunta com a chefe do Governo croata, Jadranka Kosor.
O dinheiro de Kadafi, por seu lado, deve ser "garantido em nome do povo líbio e usado para financiar essa transição para a democracia".
A responsável alemã considerou positiva a convocatória de uma reunião extraordinária do grupo de contacto sobre a Líbia.
"Depois conversaremos com o Conselho de Transição dos insurgentes que está a assumir agora o poder, sobre as estruturas democráticas, sobre como será essa sociedade e para onde vai", disse.
A chanceler disse que ainda é prematuro determinar que passos a Alemanha e a UE podem dar relativamente à situação na Líbia, mas considerou que "tudo será feito através da ONU".