O diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Ahmet Uzumcu, afirmou esta sexta-feira que a atribuição do Nobel da Paz reforça a motivação para conseguir a paz na Síria.
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"Este prémio reforça a nossa motivação e dedicação para conseguir a paz na Síria e para o povo" sírio, disse numa conferência de imprensa, em Haia.
Uzumcu acrescentou aceitar este prémio "com humildade", mas sublinhou que o Nobel da Paz 2013 "é um reconhecimento para o pessoal da organização e para o apoio recebido dos Estados-membros".
O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, felicitou e elogiou o trabalho da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, sigla em inglês), distinguida com o Nobel da Paz.
"Felicito a OPCW por ganhar o prémio Nobel da Paz. A OPCW está a fazer um trabalho difícil, mas essencial, ao eliminar armamento de destruição maciça e química na Síria", disse Rasmussen, numa mensagem divulgada na rede social Twitter.
O governo alemão afirmou que a atribuição do Nobel da Paz era um reconhecimento dos esforços para o desarmamento mundial, de acordo com um comunicado do ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle.
"Este Nobel da Paz dará um novo impulso aos esforços para conseguir o desarmamento destes arsenais em todo o mundo", indicou.
Com este prémio é reconhecido o trabalho de "aqueles que em todas as partes do mundo estão comprometidos com a proibição das armas químicas de destruição maciça", disse o ministro, numa mensagem enviada de Kiev, onde se encontra em visita de trabalho.
O Comité Nobel norueguês atribuiu o Nobel da Paz à OPCW pelos "amplos esforços para eliminar" os arsenais de armas químicas.
A OPCW é a entidade responsável pela aplicação da Convenção contra as Armas Químicas, que entrou em vigor em 1997, e é subscrita por 189 Estados.