O Estado Islâmico revelou uma imagem daquilo que afirma ser a bomba que abateu o avião russo, no Sinai, onde seguiam 224 pessoas.
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A imagem publicada na revista do grupo terrorista mostra uma lata de refrigerante vazia e aquilo que parece ser um detonador e um botão para ativar os explosivos.
"Os cruzados do Este e Oeste pensavam que estavam seguros nos seus aviões, enquanto bombardeavam cobardemente os muçulmanos do califado", lê-se na revista citada pela agência "Reuters".
Aproveitando uma falha na segurança do aeroporto de Sharm al-Sheik, o grupo conseguiu, segundo revelam, inserir a bomba no Airbus que seguia com destino a São Petersburgo.
O plano inicial seria abater um avião de um dos países participantes na coligação liderada pelos EUA, mas a decisão foi alterada quando Moscovo começou os bombardeamentos na Síria.
"A bomba foi posta no avião, levando à morte de 219 russos e 5 outros cruzados, apenas um mês depois da decisão russa", escrevem ainda os militantes do Estado Islâmico.
Segundo a tese da investigação russa ao acidente, a bomba terá sido colocada dentro da aeronave por um funcionário do aeroporto, revela o "The Guardian", que cita a imprensa russa.
Depois da análise à estrutura do avião, os investigadores concluíram que um buraco com um metro de diâmetro junto à cauda do avião terá sido causado pelo engenho colocado por baixo de um assento junto a uma janela.