O que se sabe sobre os suspeitos de San Bernardino

Um tiroteio em San Bernardino, EUA, provocou a morte a pelo menos 14 pessoas, quarta-feira. Na perseguição policial que se seguiu, dois dos suspeitos foram abatidos, um homem e uma mulher.

Syed Rizwan Farook

Era um muçulmano de 28 anos e nasceu nos Estados Unidos. Trabalhava com inspetor de saúde no Condado de San Bernardino e fazia inspeções a restaurantes, de acordo com informações oficiais veiculadas pela imprensa internacional.

Fazia parte também do seu trabalho realizar inspeções a piscinas em condomínios e clubes privados.

Esta quarta-feira estava, na festa de Natal anual dos trabalhadores do seu departamento, mas saiu de repente, para voltar mais tarde armado e acompanhado da sua mulher, Malik. A investigação inicial diz que Farook saiu zangado da festa após uma discussão e quando regressou, 10 a 15 minutos depois, abriu fogo. 17 pessoas morreram.

A família de Farook é originária da Ásia. Tinha um irmão mais velho, que foi militar norte-americano.

Em 2006 os seus pais divorciaram-se. Na altura, a mãe apresentou queixa por violência doméstica e referiu em tribunal que, num dos incidentes, Syed Farook se colocou entre o pai e mãe para a salvar. Syed morreu depois do massacre, abatido pela polícia após uma perseguição nas ruas de San Bernardino.

Tashfeen Malik

Tinha 27 anos e sabe-se que será originária do Paquisão. Viveu na Arábia Saudita antes de chegar aos Estados Unidos.

Pensa-se ainda que casou com Farook há dois anos, embora a informação não esteja ainda confirmada. Uma colega de Farook disse ao jornal "Los Angeles Times" que o homem tinha visitado a Arábia Saudita para se encontrar com uma mulher que tinha conhecido online. Terão os dois regressado já casados.

Certo é que o casal tinha uma bebé de seis meses. Os dois deixaram a menina com a mãe de Farook numa cidade vizinha, na quarta-feira de manhã. Disseram que iam a uma consulta médica de Tashfeen. Foi abatida ontem pela Polícia, após o tiroteio.