O ministro adjunto, Miguel Relvas, garantiu, este sábado, que em "circunstâncias normais" Portugal regressará aos mercados a 23 de setembro de 2013, lamentando o "ruído" que tem existido sobre a questão nos últimos dias.
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"Não há nada de novo, Portugal está e vai cumprir o programa estabelecido e, em circunstâncias normais, a 23 de setembro de 2013 Portugal voltará ao mercado", afirmou o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, numa declaração aos jornalistas na presidência do conselho de ministros a propósito da entrevista ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, publicada no jornal alemão "Die Welt".
Na entrevista, Passos Coelho admite que Portugal pode não regressar aos mercados em 2013, lembrando que se for necessário está garantida a ajuda financeira do FMI e da UE.
Depois de toda a oposição já ter criticado as palavras do primeiro-ministro, Miguel Relvas disse ser "difícil compreender e reconhecer todo o ruído que nos últimos dias tem existido acerca desta questão", pois está nas mãos de Portugal o cumprimento de todo o plano estabelecido.
Questionado se houve uma interpretação errada da entrevista de Passos Coelho, o ministro adjunto enfatizou que o "que é dito é que, em circunstâncias extraordinárias, a própria União Europeia definiu uma perspetiva e políticas de apoio para os países que estão no âmbito deste programa" de ajuda financeira.
"O que o Governo português reafirma mais uma vez é que em circunstâncias normais nós vamos cumprir os nossos objetivos e vamos atingir a meta que definimos", insistiu Miguel Relvas, lembrando que os títulos do Tesouro emitidos nos últimos 15 dias já vão para além do prazo de 23 de setembro de 2013.