A enfermeira espanhola infetada com o Ébola em Madrid, o primeiro caso de contágio na Europa, está, desde a madrugada desta terça-feira, isolada no hospital Carlos III, onde contraiu o vírus. O marido está isolado e sob observação. As primeiras análises foram negativas.
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O marido da auxiliar da enfermagem espanhola infetada com o Ébola em Madrid, o primeiro caso de contágio na Europa, está isolado e sob vigilância epidemiológica, confirmou o coordenador do centro de Alertas e Emergências do Ministério da Saúde espanhol, esta terça-feira.
As primeiras análises efetuadas para confirmar a infeção do vírus foram negativas, faltando realizar, ainda esta terça-feira, um segundo teste.
Fernando Simón disse aos jornalistas que as autoridades estão a avaliar outras pessoas com quem a enfermeira possa ter tido contacto para determinar se se justifica vigilância ou outras medidas.
Segundo explicou, o marido da enfermeira está isolado, "bem e relativamente tranquilo" num quarto no Hospital de Alcorcon, onde as análises realizadas na segunda-feira confirmaram o contágio da sua mulher.
A enfermeira, por seu lado, está "estável e sem risco vital" sob observação permanente no Hospital Carlos III, para onde foi transferida durante a madrugada desta terça-feira, do Hospital de Alcorcon - onde duas análises realizadas na segunda-feira confirmaram o contágio.
Na transferência entre os hospitais a mulher foi transportada numa ambulância escoltada por vários carros da Polícia Nacional e da Guarda Civil.
Na segunda-feira, a ministra da Saúde espanhola, Ana Mato, confirmou que se está a investigar a origem do contágio, garantindo que todos os protocolos previstos foram seguidos e que se está a realizar a vigilância epidemiológica às pessoas com quem a enfermeira contactou.
Espanha tinha já registado dois casos mortais e cerca de duas dezenas de casos suspeitos cujas análises deram resultados negativos.