Justiça

Polícia investiga morte de menina que caiu de segundo andar em Gaia

Prédio em Laborim, onde aconteceu o acidente Amin Chaar / Global Imagens

Criança estaria sozinha em casa, em Gaia, à hora do acidente. Pais não chamaram meios de socorro e foram logo para o hospital, que fica perto.

Uma menina de quatro anos morreu depois de cair da janela de casa, num segundo andar, na zona de Laborim, em Vila Nova de Gaia. A PSP está a investigar as circunstâncias do acidente, que aconteceu na noite de quinta-feira. Foi a segunda morte de uma criança na sequência de uma queda, depois do caso de um menino de seis anos, em Sintra, na segunda-feira.

Poucos foram os que deram conta do acidente, talvez por ser tarde ou por não ter chegado à Praceta Aureliano Lima nenhum meio de socorro, contaram alguns vizinhos.

A verdade, dizem, é que todos ficaram em choque quando souberam do sucedido. Segundo apurou o JN no local, a menina estaria sozinha em casa no momento do acidente, que ocorreu por volta das 22 horas. A mãe terá aproveitado o facto de a criança estar a dormir para sair momentaneamente.

No entanto, segundo os vizinhos, a menor acordou e ter-se-á aproximado de uma janela para espreitar para a rua e caiu.

Não chamaram socorro

Quando deram conta do acidente, no meio da aflição, os pais pegaram na menina e levaram-na diretamente para o Hospital Eduardo Santos Silva, em Gaia, que fica próximo, a poucos minutos de carro. Não foram chamados meios de socorro. A criança não teria ferimentos visíveis, mas não resistiu à brutalidade da queda e faleceu. O polícia de serviço no hospital fez a participação do caso.

Polícia no apartamento

A PSP foi ao local do acidente, mas apenas no dia seguinte de manhã, garantem os moradores, acrescentando que os agentes entraram para examinar o apartamento onde mora a família e o local da queda.

O caso está agora nas mãos das autoridades. O JN sabe que foi aberto um inquérito para apurar as circunstâncias da morte da menina.

De acordo com os vizinhos, a menina era filha única do casal. O pai trabalha num café a poucos metros de casa.

Ana Sofia Rocha