Justiça

Partes de cadáver encontradas na Alemanha são de portuguesa assassinada

Diana Santos vivia no Luxemburgo DR

Os restos mortais que foram encontrados, no início deste mês, numa floresta na zona de Temmels, na Alemanha, pertencem a Diana Santos, a cidadã portuguesa que foi assassinada no Luxemburgo. Parte do cadáver decapitado já tinha sido encontrada na localidade francesa de Mont-Saint-Martin, perto da fronteira com o Luxemburgo.

Foram testes de ADN efetuados aos restos mortais encontrados na Alemanha e comparados com familiares de Diana Santos que permitiram estabelecer a ligação. Essa certeza já foi confirmada em comunicado pelas autoridades luxemburguesas que já detiveram um homem por suspeitas de homicídio. Tudo indica que a vítima estaria envolvida num esquema de casamento por conveniência.

O corpo da mulher foi descoberto a 19 de setembro, junto a um edifício abandonado, por um adolescente. Os restos mortais estavam nas imediações da Câmara de Mont-Saint-Martin, no departamento Meurthe-et-Moselle. O dono de um bar, situado próximo do local chamou a polícia depois de alertado pelo jovem.

Depois da macabra descoberta, as autoridades francesas procuraram identificar a vítimas e divulgaram imagens das tatuagens encontradas no cadáver. Num dos desenhos estava escrita a palavra "Kiko". Alguns vídeos mostrando os restos mortais chegaram a circular na Internet e as autoridades apelaram à população para não os partilharem.

Diana Santos era natural das Caxinas, em Vila do Conde. A mulher radicou-se há vários anos no Grão Ducado, onde era conhecida por cantar em festas de emigrantes e em sessões de karaoke.

A 1 de novembro, numa zona de floresta, situada junto de um parque de estacionamento de um supermercado de Temmels foram encontrados os outros restos mortais, que, sabe-se agora também pertencem à portuguesa.