Viana do Castelo

Obra do novo mercado de Viana do Castelo avança após luz verde do Tribunal de Contas

Mercado vai ser construir no espaço do antigo prédio Coutinho, demolido em 2022 DR

A obra do novo mercado municipal de Viana do Castelo, a construir no espaço do antigo prédio Coutinho, demolido em 2022, deverá avançar assim que obtenha o visto do Tribunal de Contas.

A informação foi avançada esta quarta-feira pelo presidente da câmara de Viana do Castelo, Luis Nobre, que foi interpelado durante a reunião quinzenal do executivo, pelo vereador independente Eduardo Teixeira, sobre aquela operação prevista no âmbito do programa Polis. O autarca garantiu que "não restam dúvidas que a obra do mercado vai avançar".

"O concurso público decorreu, tivemos uma proposta para a construção e agora estamos a cumprir os procedimentos. Enviamos a minuta à empresa, pedimos os documentos necessários para submeter ao Tribunal de Contas e agora aguardamos o visto", declarou Luis Nobre, aos jornalistas, no final da reunião do executivo, indicando que o Tribunal de Contas já pediu esclarecimentos, já foram prestados e, a qualquer momento, haverá "condições de avançar com a obra".

"O mercado é irreversível. Se a desconstrução [do prédio Coutinho] foi irreversível durante muito tempo, neste momento, o mercado, a sua construção, é também irreversível", afirmou, sublinhando que "é um processo que é uma questão de tempo". "Temos essas formalidades e não há como as evitar". "Mais um bocadinho e o mercado será uma realidade. Vindo o visto do Tribunal de Contas, consignamos a obra logo de imediato", garantiu.

A empreitada foi adjudicada à empresa Arlo, de Braga, ao terceiro concurso internacional lançado para execução da obra, pelo valor de 13.376 milhões de euros e com um prazo de 18 meses.

O executivo aprovou também "uma prorrogação de 47 dias" na construção da nova travessia do rio Lima, uma obra de cerca de 20 milhões de euros financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, a concluir até junho de 2026.

Ana Peixoto Fernandes