Porto

Coliseu do Porto cria projeto para combater isolamento de maiores de 65 anos

Projeto terá a duração de dez meses Foto: Pedro Correia

O Coliseu do Porto inicia na segunda-feira um projeto social e cultural, denominado "Alquimia", destinado à população com mais de 65 anos que habita ou frequenta o centro histórico da cidade e em risco de isolamento.

Da responsabilidade do serviço educativo do Coliseu, o projeto terá a duração de dez meses, é gratuito e inclui oficinas artísticas, visitas culturais, espaços de partilha e um coro comunitário, este aberto a pessoas de todas as idades, refere a nota enviada à Lusa.

No total, os promotores contam reunir 300 participantes nas atividades trimestrais que abrangem oficinas de música, teatro, dança/movimento, desenho/pintura, escrita criativa, "podcast" filosófico, fotografia e vídeo.

Coordenado por uma equipa de artistas e educadores, o objetivo é combater o isolamento crescente no centro histórico, desenvolver o sentimento de comunidade, promover o acesso à cultura e às artes, e partilhar conhecimentos, valorizando os ensinamentos que os participantes também trarão para o projeto, assinala a nota de imprensa.

O projeto terminará em julho de 2026 com um festival que promete levar o "Alquimia" à cidade. A participação é gratuita e as inscrições encontram-se abertas online, no site dedicado ao projeto.

Fonte do coliseu referiu à Lusa estarem no terreno a tentar sensibilizar as pessoas para o projeto, com visitas a universidades sénior e centros sociais, sendo que a maior dificuldade é encontrar pessoas com esta idade a viver no centro histórico.

Outra componente importante do projeto, assinalou a fonte, é a medição de impacto na saúde mental dos participantes por parte de uma equipa independente, de modo a avaliar como a cultura pode combater o isolamento e promover o bem-estar.

O "Alquimia" é cofinanciado pelo Programa Regional NORTE 2030, com o apoio de Banco BPI e da Fundação "la Caixa", Fundação António Oliveira e a União de Freguesias do Centro Histórico do Porto.

JN/Agências